Thursday, January 19, 2006

.:o que será:.


dias que vêm correndo tranquilos, o sol nasce e se põe, e o transcorrer é suave, preenchido com trabalho sorrisos e andanças... trabalho de manhã todos os dias, e tarde a ser passada na cidade maravilhosa... se preocupar por quê? precisa-se de um motivo pra andar sorrindo qd a vida te sorri com detalhes? as tardes têm vindo calmas... cinema e pôr do sol no arpoador com um bom livro por companhia... filmes com a irmã, japonês com amigas, conversas com amigos, visitas a lugares antigos q te fazem sentir em tempos idos com direito a café na confeitaria colombo com boa companhia, brincadeiras de planos futuros com meus dois cachorros e muitas risadas tirando onda q só cariocas podem tirar... começo a gostar um pouco mais da cidade, e aproveitar bem mais meu tempo...

usando tempo pra pensar, mas também viver um pouco mais leve, com menos obrigações, sendo menos séria... venho reaprendendo a brincar, e nesse aprendizado acabei esbarrando novamente na pergunta... o que será? dessa vez, voltando pra casa com um amigo, acabei ouvindo uma música q fez certo sentido... e q parece ser a resposta pro que ando questionando... sei melhor o que procuro, agora só falta descobrir onde encontrar, ou melhor, onde ser encontrada...



O que será que me dá que me bole por dentro
Será que me dá
Que brota a flor da pele será que me dá
E que me sobe as faces e me faz corar
E que me salta aos olhos a me atraiçoar
E que me aperta o peito e me faz confessar
O que não tem mais jeito de dissimular
E que nem é direito ninguém recusar
E que me faz mendigo me faz implorar
O que não tem medida nem nunca terá
O que não tem remédio nem nunca terá
O que não tem receita

O que será que será
Que dá dentro da gente que não devia
Que desacata a gente que é revelia
Que é feito aguardente que não sacia
Que é feito estar doente de uma folia
Que nem dez mandamentos vão conciliar
Nem todos os unguentos vão aliviar
Nem todos os quebrantos toda alquimia
Que nem todos os santos será que será
O que não tem descanso nem nunca terá
O que não tem cansaço nem nunca terá
O que não tem limite

O que será que me dá
Que me queima por dentro será que me dá
Que me perturba o sono será que me dá
Que todos os ardores me vem atiçar
Que todos os tremores me vem agitar
E todos os suores me vem encharcar
E todos os meus nervos estão a rogar
E todos os meus órgãos estão a clamar
E uma aflição medonha me faz suplicar
O que não tem vergonha nem nunca terá
O que não tem governo nem nunca terá
O que não tem juízo
O que será que me dá que me bole por dentro
Será que me dá
Que brota a flor da pele será que me dá
E que me sobe as faces e me faz corar
E que me salta aos olhos a me atraiçoar
E que me aperta o peito e me faz confessar
O que não tem mais jeito de dissimular
E que nem é direito ninguém recusar
E que me faz mendigo me faz implorar
O que não tem medida nem nunca terá
O que não tem remédio nem nunca terá
O que não tem receita

O que será que será
Que dá dentro da gente que não devia
Que desacata a gente que é revelia
Que é feito aguardente que não sacia
Que é feito estar doente de uma folia
Que nem dez mandamentos vão conciliar
Nem todos os unguentos vão aliviar
Nem todos os quebrantos toda alquimia
Que nem todos os santos será que será
O que não tem descanso nem nunca terá
O que não tem cansaço nem nunca terá
O que não tem limite

O que será que me dá
Que me queima por dentro será que me dá
Que me perturba o sono será que me dá
Que todos os ardores me vem atiçar
Que todos os tremores me vem agitar
E todos os suores me vem encharcar
E todos os meus nervos estão a rogar
E todos os meus órgãos estão a clamar
E uma aflição medonha me faz suplicar
O que não tem vergonha nem nunca terá
O que não tem governo nem nunca terá
O que não tem juízo

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