Wednesday, August 23, 2006

.:stress:.

essa noite não sou parte eu, sou parte alguma outra coisa q fala e sente e age diferente... sou uma parte q não se importa tanto, pq a parte q se incomoda com as coisas, q reage e q tenta solucionar pendências entrou em parafusos...

passo... olho... deixo um registro... dentro em breve a sanidade volta... em pouco tempo o controle será assumido de novo e as coisas voltarão à sua normalidade... mas no momento, que reine o caos... que seja parte desse mundo a incerteza q vem com a falta de chão, a criatividade que surge da necessidade, a produção q vem da esterilidade... e assim, no improviso de um samba de caixa de fósforo, siga andando... siga até que o mundo pare e se analise, até q os cometas voltem à sua rota... até que as melodias voltem a casar com suas canções...

Sunday, July 30, 2006

.:férias:.


andar por locais desconhecidos, sem hora, sem rumo...
conhecendo um pouquinho da cultura, vendo gente engraçada, gente interessante, gente irritada...
passar horas lendo em lugares bonitos como o da foto, saborear iguarias, conversar, aproveitar um pouco o tempo q é dado...

Wednesday, July 12, 2006

.:conversa de beira de estrada:.

- o q vc tá fazendo aqui?
- descansando um pouco... e vc?
- na verdade eu estava procurando uma pessoa...
- sério? e como é essa pessoa?
- não sei... acho q se eu soubesse seria mais fácil encontrar...
- e como vc sabe q não encontrou ainda...
- pois é... agora q vc falou, eu não sei...
- hmmmm...
- mas acho q eu saberia se encontrasse o q eu procuro...
- mesmo? eu duvido... vc não sabe nem o q procura...
- e vc tá descansando de quê?
- de encontrar...
- como assim? não se pode descansar de encontrar coisas...
- claro q pode... eu estou...
- e pq vc começou a procurar o q encontrou?
- eu não encontrei o q estava procurando...
- mas vc acabou de me dizer q estava descansando de encontrar...
- sim, mas eu não estava procurando nada... só resolvi sair e acabei encontrando algumas coisas interessantes q mereciam meu tempo, minha atenção, minha análise, e minha dedicação...
- e depois de encontrar tudo isso vc largou tudo pra descansar?
- largar? quem disse isso? eu parei pra descansar, me organizar, mas o q eu encontrei sempre vai estar onde eu queira q esteja... nem mais perto, nem mais longe q isso...


é mais ou menos assim q eu estou caminhando, sem saber direito o caminho mas sentindo o terreno e aproveitando os lugares da beira da estrada... no mais vou encontrando e descansando...
^____^

Monday, July 10, 2006

.:dos & don'ts:.

DO________________________________________DON'T
listen ______________________________________overlook
respect _____________________________________take for granted
talk _______________________________________ girl me
accept______________________________________understand


lista simples de como manter um relacionamento civilizado... =P
tá, eu poderia acrescentar mais trocentas coisas nas listas, mas basicamente se resume a isso...

despedida da minha turma de young express(sim, um dos níveis que eu mais gosto de dar aula... se bem q júnior e cultura tb são o máximo, e as lições do básico são interessantes... ¬¬ tá bom, acho q vcs entenderam...)

sabedoria do orkut diz:
"The great pleasure in life is doing what people say you cannot do"

Friday, June 30, 2006

.:late:.

have you ever felt like you've been late your entire life...

as if every time you thought about having something done, somebody had been smarter, or more sensible, or better than you in some way and had managed to get done what you intended to...

well, let's just say that it's been a long series of unfortunate events lately... and what I might add is that hoping and believing should be forgotten, since a time I don't remember... just I am the one to blame...

nothing left to say...

ps.:ainda não sei o q acontece com o tal blog q todas as informações adicionais só aparecem depois do último post... paciência... ¬¬

Saturday, June 24, 2006

.:dark chronicles:.

"eles chegavam, vindos de diversos pontos da europa, os poloneses com seu gosto particular por sangue, os italianos com suas músicas, os alemães com suas mulheres lascivas... desembarcavam junto ao cais, vindo de navios fétidos, tão mal cuidados que nenhuma ciência podia explicar como ainda flutuavam sobre as águas pardas do guaíba... assim foi quando primeiro o vi...

a massa que emergia do imenso casco de madeira exibia foligem e olheiras nos seus semblantes cansados da longa jornada, seus trapos imundos e amarrotados não permitiam mais que se indentificasse a cor original dos tecidos, a expressão perdida de quem se pergunta por onde vai começar uma nova etapa que lhe foi quase imposto...

ele não... ele caminhava com um olhar altivo, portava cartola, e sua sobrecasaca estava impecável, bem como o bigode e o cavanhaque cuidadosamente aparados de forma a parecerem ter sido esculpidos assim, sem risco de destoar da figura um momento sequer... os sapatos lustrosos seguiam com passadas firmes ritmadas pelo galgar da bengala, um adorno que conferia a ele um ar ainda mais nobre e imponente...

não havia sol para iluminar as faces naquela noite de inverno gaudério, porém o sorriso dele resplandecia, se destacava mais que qualquer outro traço na multidão ou mesmo na sua figura... um sorriso afiado, um traço bem colocado no seu rosto que ao ser assimilado despertava sensações diversas, conflitantes... a mim restou o encantamento, por mais que tivesse algo de aterrorizante nele não pude evitar a fascinação... mais do que o medo que gelava o corpo aliado ao minuano, ele exercia um forte magnetismo sobre minha pessoa...

e assim foi o começo de tudo..."

Thursday, June 22, 2006

.:wintry days:.

época em q dá mais saudade do sul...

vontade de ficar embaixo do edredon, ver filme com chocolate quente em casa, comer fondue, queijo e beber vinho, ficar com o nariz gelado e esconder o rosto no casaco... tempo de ver pessoas-bola dentro de seus casacos e cachecóis, de se divertir com cores em meio ao tom monótono ao redor, de ver céu bem azul ao mesmo tempo que as mãos fogem pra dentro do bolso...


o inverno aqui não tem muito sentido...

nha... por que não? inverno pra me preparar pras mudanças q estão chegando, pra ficar mais junto de mim... um inverno de transição, espero eu...

sempre um começo, e acredito q assim continue... enquanto fico arando o solo e escolhendo as sementes, o tempo vai passando...

e q seja um bom inverno!

Friday, March 31, 2006

.:cotidiano:.

não tenho nada o q dizer... vou deixar só esse extrato de crônicas cotidianas...

"O jornalista mineiro e a mulher na janela. Todas as noites, ao deixar a redação, passava por aquele sobrado, e lá na janela do segundo andar, na penumbra que as luzes da rua não chegavam a atingir, estava ela, esperando para vê-lo passar. Os óculos de lentes já meio fracas para a sua crescente miopia mal lhe permitiam divisar a fisionomia da mulher - mas se acostumara a imaginá-la bela, o rosto redondo e fresco, cabelos ocultos por detrás da cabeça, talvez num coque ao gosto antigo ou em longa trança. Às vezes ele se detinha, como que para acender um cigarro, e olhava disfarçadamente para cima. Julgava distinguir até o brilho dos olhos dela, o contorno do seu rosto, à espera talvez do primeiro gesto.
Certa noite ousou fazer esse gesto - um rápido acendo com a mão, como a pedir-lhe que descesse um instante até o portão do sobrado. A mulher não respondeu, fingindo não haver entendido, e continuou imóvel.
Na noite seguinte, ela não apareceu, o que contribuiu para aumentar-lhe a inquietação. Quando alguns dias mais tarde tornou a vê-la, já se sentia apaixonado por aquela mulher misteriosa e inatingível.
Até que lhe aconteceu passar por ali à luz do dia e vê-la à janela do sobrado, na mesma postura - para descobrir, consternado, que havia se apaixonado por uma moringa de barro."


e se repete o risco q cega as pessoas... imagens idealizadas são as tão fáceis de se criar qt de se destruir... o mais difícil nessa história é a não-conformidade com o q aparece no fim...

Friday, March 03, 2006

.:masquerade:.

post pós carnaval...
de bom estar com alguns amigos e rever o tio vi2 q apareceu por aqui, o thor(que está um monstrinho mais pesado que eu), e os dricos...
no mais nada de interessante...

um pouco de fantasma da ópera(uma prévia pequena ^^)


Masquerade!
Paper faces on parade . . .
Masquerade!
Hide your face,
so the world will
never find you!
Masquerade!
Every face a different shade . . .
Masquerade!
Look around -
there's another
mask behind you!
Flash of mauve . . .
Splash of puce . . .
Fool and king . . .
Ghoul and goose . . .
Green and black . . .
Queen and priest . . .
Trace of rouge . . .
Face of beast . . .
Faces . . .
Take your turn, take a ride
on the merry-go-round . . .
in an inhuman race . . .
Eye of gold . . .
Thigh of blue . . .
True is false . . .
Who is who . . .?
Curl of lip . . .
Swirl of gown . . .
Ace of hearts . . .
Face of clown . . .
Faces . . .
Drink it in, drink it up,
till you've drowned
in the light . . .
in the sound . . .

Thursday, February 16, 2006

.:commoner:.

show do u2 que eu não vou...
show dos stones que não faço questão de ir...
um enterro que demorou três dias...
uma gripe que me tira do sério...
amigos que ficam longe...
uma lista de aniversários a serem lembrados...
o mais longo mês curto que eu já vi...
um carnaval sem grandes planos...
um problema tecnológico com raízes...
um dilema universitário...
uma gata cada vez mais gorda...
uma busca complicada e infrutífera até o momento...
um par de "blue eyes"...

ainda um pouco sonolenta... resumo do que tem sido... isso enquanto espero resultados...

Tuesday, February 14, 2006

.:e se vai:.


não tenho muito a falar hj... uma pessoa parte, não sei q rumo toma, o q a espera... muitas partem junto, outras tantas chegam, é o q acontece, sempre, e isso não faz tanta diferença assim...

caminhos leves... é o q espero q todos encontrem, ombros amigos para suavizar os trancos, calor para secar as lágrimas q teimem em rolar, ainda q saibam ser assim desde sempre...

Saturday, February 11, 2006

.:girassóis a um amigo:.


segunda parte do presente de aniversário de um mineirinho q merece todo o brilho q os girassóis perseguem... lembro de uma frase por alto que diz, "aquele q caminha em direção à luz não vê as sombras do caminho"... sempre achei meio piegas, então o q desejo a vc, guri é q as sombras estejam lá, te deixando mais forte e sábio, mas q vc possa sempre admirar a bela paisagem q te cerca sob a luz do sol...
acho q todo o resto fernando pessoa já diz...

te cuida, guri! e feliz aniversário!
^^


O Girassol

"O meu olhar é nítido como um girassol,
Tenho o costume de andar pelas estradas
Olhando para a direita e a esquerda
E de vez em quando olhando para trás...

E o que vejo a cada momento
É aquilo que nunca antes eu tinha visto,
E eu sei dar por isso muito bem...
Sei Ter o pasmo essencial que tem uma criança
Se ao nascer, reparasse que nasceras deveras...

Sinto-me nascido a cada momento
Para a eterna novidade do Mundo

Creio no mundo como um malmequer
Porque o vejo, mas não penso nele
Porque pensar é não compreender

O mundo não se fez para pensarmos nele
(Pensar é estar doente dos olhos)
Mas para olharmos para ele e estarmos de acordo...

Eu não tenho filosofia, tenho sentidos...
Se falo na natureza não é porque a amo, amo-a por isso,
Porque quem ama nunca sabe o que ama.
Nem sabe porque ama, nem o que é amar...
Amar é a eterna inocência
E a única inocência é não pensar."
(Fernando Pessoa)

Tuesday, January 31, 2006

.:vida em noir:.

às vezes tenho a impressão de que a vida nada mais é do que uma história em preto e branco... as pessoas? bem, algumas delas foram detalhadas em ciano e magenta... ;)

conto inacabado

as gotas prateadas saltam dos olhos em contraste com o cimento frio do chão da central. a aurora trás um gélido toque de desespero, enquanto os transeuntes, tão habituados à mesma rotina de segunda, mal notam os pingos de vida e as plumas perdidas a pouco levando junto com eles o que antes era esperança.

tudo igual e cinza naquele final de tarde, apesar do avermelhado do sol se pondo misturado aos mil tons do céu de primavera. andava sozinha, contando a folhagem que abandonava os galhos teimando em tingir de pardo a grama onde a menina desenhava seus sonhos. aquele tapete verde estendido a seus pés era demasiado convidativopara que fosse ignorado. seus vivos olhos castanhos, brilhantes de curiosidade, espiavam cada detalhe, cada contorno formado pelo jogo de luz e sombra que os astros travavam naquele momento. deixando-se levar pela leve brisa que acariciava seu rosto, ela se deteve por um momento a mais e esperou estendida naquele manto aveludado o toque dos sinos a anunciar a partida do dia.

ela podia se prolongar o quanto quisesse, entoando com sua voz doce o cântico que poucos ouvem ao soar do angelus. ninguém viria reclamar sua presença. nada mais era do que uma face comum e empoeirada de uma criança sem nome nem história, de um futuro incerto, apagado e difuso, tingido no horizonte com tons sombrios e tortuosos. ainda assim, era por esse futuro que ela esperava com um sorriso nos lábios, enquanto suas mãozinhas ágeis desenhavam círculos no ar, orquestrando a bela sinfonia silenciosa.

Thursday, January 19, 2006

.:o que será:.


dias que vêm correndo tranquilos, o sol nasce e se põe, e o transcorrer é suave, preenchido com trabalho sorrisos e andanças... trabalho de manhã todos os dias, e tarde a ser passada na cidade maravilhosa... se preocupar por quê? precisa-se de um motivo pra andar sorrindo qd a vida te sorri com detalhes? as tardes têm vindo calmas... cinema e pôr do sol no arpoador com um bom livro por companhia... filmes com a irmã, japonês com amigas, conversas com amigos, visitas a lugares antigos q te fazem sentir em tempos idos com direito a café na confeitaria colombo com boa companhia, brincadeiras de planos futuros com meus dois cachorros e muitas risadas tirando onda q só cariocas podem tirar... começo a gostar um pouco mais da cidade, e aproveitar bem mais meu tempo...

usando tempo pra pensar, mas também viver um pouco mais leve, com menos obrigações, sendo menos séria... venho reaprendendo a brincar, e nesse aprendizado acabei esbarrando novamente na pergunta... o que será? dessa vez, voltando pra casa com um amigo, acabei ouvindo uma música q fez certo sentido... e q parece ser a resposta pro que ando questionando... sei melhor o que procuro, agora só falta descobrir onde encontrar, ou melhor, onde ser encontrada...



O que será que me dá que me bole por dentro
Será que me dá
Que brota a flor da pele será que me dá
E que me sobe as faces e me faz corar
E que me salta aos olhos a me atraiçoar
E que me aperta o peito e me faz confessar
O que não tem mais jeito de dissimular
E que nem é direito ninguém recusar
E que me faz mendigo me faz implorar
O que não tem medida nem nunca terá
O que não tem remédio nem nunca terá
O que não tem receita

O que será que será
Que dá dentro da gente que não devia
Que desacata a gente que é revelia
Que é feito aguardente que não sacia
Que é feito estar doente de uma folia
Que nem dez mandamentos vão conciliar
Nem todos os unguentos vão aliviar
Nem todos os quebrantos toda alquimia
Que nem todos os santos será que será
O que não tem descanso nem nunca terá
O que não tem cansaço nem nunca terá
O que não tem limite

O que será que me dá
Que me queima por dentro será que me dá
Que me perturba o sono será que me dá
Que todos os ardores me vem atiçar
Que todos os tremores me vem agitar
E todos os suores me vem encharcar
E todos os meus nervos estão a rogar
E todos os meus órgãos estão a clamar
E uma aflição medonha me faz suplicar
O que não tem vergonha nem nunca terá
O que não tem governo nem nunca terá
O que não tem juízo
O que será que me dá que me bole por dentro
Será que me dá
Que brota a flor da pele será que me dá
E que me sobe as faces e me faz corar
E que me salta aos olhos a me atraiçoar
E que me aperta o peito e me faz confessar
O que não tem mais jeito de dissimular
E que nem é direito ninguém recusar
E que me faz mendigo me faz implorar
O que não tem medida nem nunca terá
O que não tem remédio nem nunca terá
O que não tem receita

O que será que será
Que dá dentro da gente que não devia
Que desacata a gente que é revelia
Que é feito aguardente que não sacia
Que é feito estar doente de uma folia
Que nem dez mandamentos vão conciliar
Nem todos os unguentos vão aliviar
Nem todos os quebrantos toda alquimia
Que nem todos os santos será que será
O que não tem descanso nem nunca terá
O que não tem cansaço nem nunca terá
O que não tem limite

O que será que me dá
Que me queima por dentro será que me dá
Que me perturba o sono será que me dá
Que todos os ardores me vem atiçar
Que todos os tremores me vem agitar
E todos os suores me vem encharcar
E todos os meus nervos estão a rogar
E todos os meus órgãos estão a clamar
E uma aflição medonha me faz suplicar
O que não tem vergonha nem nunca terá
O que não tem governo nem nunca terá
O que não tem juízo