Tuesday, January 13, 2015

.:appalled:.

*post em portugues*

eu nunca fui de ler jornais de papel (dificeis de manusear e sujam as maos - fresca, uhum, tenho meus momentos) além de pouco praticos dificilmente te davam mais de uma versao dos fatos... prefiro recorrer aos jornais on line, fz um apanhado geral e eliminar as opinioes variaveis o maximo possivel pra ter uma ideia do que realmente esta acontecendo... bem, assim tem sido nos ultimos 10/12 anos (mais ou menos, afinal o tempo é relativo)... 

Desnecessario dizer q nao acompanhei a evoluçao do registro impresso do jornalismo aliado aos seus contrapontos digitais... Ontem por questao de necessidade (entre romances de jornaleiro e jornais obsoletos fica facil escolher o q ler) acabei com um dos jornais mais renomados daqui em maos na minha ida ao trabalho... 

O assunto pop desses dias todos sabem qual é... entretanto, o q me surpreendeu foi nao encontrar nenhuma materia com fatos, entrevistas ou depoimentos... todas consistiam de colunistas exprimindo sua opiniao sobre o assunto... como mergulhar num social network sem a possibilidade de discutir e questionar as opinioes expressas... até onde lembro a midia sempre funcionou com manipulaçao do ponto de vista, acredito ser quase impossivel reportar algo sem ser influenciado pelas proprias crenças e experiencias pessoais... 

Infelizmente, a mudança de registro acabou sendo extrema... sem a necessidade de reportar os fatos, a imprensa se viu livre para vender ideias... e de todas as ideias expostas na ediçao essa foi escolhida para a materia de capa: 

"(...)tanti europei mostrano di condividere una falsità, ossia che chi uccide in nome di Dio non sia un <>. Dimenticando che gli uomini si sono sempre amazzati fra loro in omaggio a un Dio o a un pugno di Dei. è vero che gli europei non sono più disposti a farlo. Ma ciò dipende anche dal fatto che sono tanti gli europei che non credono più in Dio(...) Chi non crede in Dio fatica a capire gli assassini in nome di Dio."

a facilidade de associaçao de fé como justificativa de atos de extrema violencia me atinge em diversos niveis... estamos falando de um pais onde a religiao vem seminada nos nucleos sociais como forma de inclusao ou marginalizaçao; onde crianças de tres anos aprendem cantigas com preces catolicas na escola e se acostumam a menosprezar imigrantes que manisfetam sua fé de modo diferente; um estado no qual a comunidade religiosa se sobrepoem ao percurso escolar e de inserimento no mundo profissional. 

Mesmo concordando que atos de violencia extrema dependam somente da motivaçao justa (evitando ser hipocrita, eu sei exatamente o tipo de situaçao que me levaria a cruzar o limite do moralmente aceito sem precisar ponderar ou me arrepender depois) me assusta a ideia de uma sociedade que ainda usa a unidade religiosa como forma de controle expor tao abertamente a aceitao de usar a mesma para defender uma fé, seja ela qual for.

fica a minha perplexidade e a minha incerteza. 

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